Sunday, March 4, 2007

Não me sai da cabeça as tuas palavras: Vamos para casa...


Não me saiem da cabeça porque apesar de ser tudo o que queria ouvir não sei se as razões pelas quais foram ditas são as que queria sentir...


Mas ouvi. E apesar de não ter ido para casa, não nesse instante, apesar de teres retirado essas mesmas palavras no minuto a seguir e logo me teres empurrado para alguém que aguardava por mim, como eu aguardo por ti, Eu fui para casa. Fui para casa cinco minutos depois, nem mais, nem menos. O Tempo de deixar de te ver no horizonte, o tempo dos meus labios beijarem outra alma.


Fui para casa. Sem dúvidas que tinha perdido esta batalha entrei e não foi preciso mais que olhar a tua expressão para saber que poderías sentir tudo menos indiferença, não trocámos nem uma palavra, não foi preciso...


Senti o teu agradecimento quando paraste de pintar e me vieste pôr uma manta por cima, estava a ver o rio do nosso muro, trouxeste-me chá e uma voz meiga.


E nessa noite deitei-me sozinha, cansada, e quando acordei dormias perto de mim como que agradecido de ter vindo para casa.Nada mais, penso...


senti a derrota, mas não desisti...longe do teu olhar, indefenido entre o amor e o egoísmo, e enquanto assim permanecer, os meus lábios voltarão a beijar outras almas.


Mas não te preocupes...porque enquanto quiseres, mesmo que cinco minutos depois, eu voltarei sempre para casa.

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