Sunday, April 1, 2007

Ontem quando acordei fiquei surpreendida por me lembrar mais uma vez do que tinha sonhado. Nada de bo claro! Bem disposta cheguei-me ao teu ouvido e contei-te que tinha sonhado novamente que estava a morrer, desta vez afogada e que corajosamente tinha sobrevivido.

O que eu não contei, é que no meu mais profundo sonho tu mergulhaste primeiro. E eu mergulhei a seguir para estar junto a ti, tentei acompanhar-te mas via-te cada vez mais distante e foi quando decidi voltar para a superfície...mas foi tarde de mais e só o facto de ser um sonho me fez respirar novamente.

As palavras

Normalmente estava sempre feliz. Todas as escolhas que fez na vida faziam-na sentir-se única num mundo do qual, secretamente, desdenhava pela falta de coragem e iniciativa.

Digo normalmente porque, como todos nós, por vezes sentia-se triste. Achava que ia ficar sozinha para sempre e de alguma forma o que nunca a incomodou...incomodava!

E como todos nós tinha fases de tristeza. fases onde não era feliz e a exepção era sorrir. nessas fases lembrava-se sempre de uma frase que um dia que já vai longe ouviu no meio de uma acesa discussão: - Tú hás-de ser tão, mas tão, infeliz!

E como uma praga, palavras que nos momentos bons não valem nada, nos momentos máus estão sempre presentes nos seus pensamentos.

Dizem que a praga de mãe funciona sempre...talvez tenham razão.