Sunday, April 1, 2007
O que eu não contei, é que no meu mais profundo sonho tu mergulhaste primeiro. E eu mergulhei a seguir para estar junto a ti, tentei acompanhar-te mas via-te cada vez mais distante e foi quando decidi voltar para a superfície...mas foi tarde de mais e só o facto de ser um sonho me fez respirar novamente.
As palavras
Digo normalmente porque, como todos nós, por vezes sentia-se triste. Achava que ia ficar sozinha para sempre e de alguma forma o que nunca a incomodou...incomodava!
E como todos nós tinha fases de tristeza. fases onde não era feliz e a exepção era sorrir. nessas fases lembrava-se sempre de uma frase que um dia que já vai longe ouviu no meio de uma acesa discussão: - Tú hás-de ser tão, mas tão, infeliz!
E como uma praga, palavras que nos momentos bons não valem nada, nos momentos máus estão sempre presentes nos seus pensamentos.
Dizem que a praga de mãe funciona sempre...talvez tenham razão.
Sunday, March 4, 2007
Bom dia Filipina
Ontem expliquei-te o que era jogar ao "bom dia Filipina" e perguntei-te se querias jogar comigo. Só o facto de te explicar e ensinar as palavras já foi...perfeito! Mas quando hoje, às 6 horas, o meu despertador toca e a primeira coisa que me dizes com o teu sotaque estranho de quem não sabe bem o que está a dizer mas com o entusiasmo de uma criança que quer uma prenda: Bom dia Filipina. Nesse instante fui tão feliz que podia oferecer-te o mundo como prenda.
Mas o mundo é grande e a nossa casa pequena.
Durante o dia, por um acaso, encontrei um filme de que me falaste e achaste quase imperdoável que nunca o tenha visto...querias por tudo que eu o visse. Foi há uns dois dias penso...durante esses dois dias não falaste de outra coisa e hoje, por um acaso, encontrei o filme.
Pensei que poderías querer trocar a prenda por uma surpresa: Não me enganei.
Cheguei ainda não tinhas chegado. Preparei o jantar. Chegaste. Não me enganei. A tua felicidade era mais que evidente, com o filme, com o jantar.
A tua felicidade era tanta, sentia-se, que me deste um beijo... na face.
E depois perdi a paciência contigo...por um motivo qualquer que já não me lembro.
Não me sai da cabeça as tuas palavras: Vamos para casa...
Não me saiem da cabeça porque apesar de ser tudo o que queria ouvir não sei se as razões pelas quais foram ditas são as que queria sentir...
Mas ouvi. E apesar de não ter ido para casa, não nesse instante, apesar de teres retirado essas mesmas palavras no minuto a seguir e logo me teres empurrado para alguém que aguardava por mim, como eu aguardo por ti, Eu fui para casa. Fui para casa cinco minutos depois, nem mais, nem menos. O Tempo de deixar de te ver no horizonte, o tempo dos meus labios beijarem outra alma.
Fui para casa. Sem dúvidas que tinha perdido esta batalha entrei e não foi preciso mais que olhar a tua expressão para saber que poderías sentir tudo menos indiferença, não trocámos nem uma palavra, não foi preciso...
Senti o teu agradecimento quando paraste de pintar e me vieste pôr uma manta por cima, estava a ver o rio do nosso muro, trouxeste-me chá e uma voz meiga.
E nessa noite deitei-me sozinha, cansada, e quando acordei dormias perto de mim como que agradecido de ter vindo para casa.Nada mais, penso...
senti a derrota, mas não desisti...longe do teu olhar, indefenido entre o amor e o egoísmo, e enquanto assim permanecer, os meus lábios voltarão a beijar outras almas.
Mas não te preocupes...porque enquanto quiseres, mesmo que cinco minutos depois, eu voltarei sempre para casa.
Tuesday, December 26, 2006
De volta...
E para aqueles que não têm mais nada que fazer, se não tentar sacar nabos da pucara onde não devem,para tooodos eles...olha, que se fodam!
Tenho dito
Tânia